16 de setembro de 2013

Rádios Adultas em Porto Alegre!


E voltando a falar em rádio, principalmente em programação de rádio, plastica, música e informação.
Está muito difícil escutar uma rádio adulta em Porto Alegre, e olha que tento, e olha que dou crédito e tento mais uma vez, e troco de horário para ver se eu estava errado.
Gostaria muito de colocar toda a minha opinião e meu conhecimento aqui, mais sabe lá se não vão pegar a informação e fazer sem mim, aquilo que eu faria. Na semana passada, via Facebook, meu parceiro Davis Wagner, estava a reclamar de saudade dos seus tempos de Rádio Cidade. Também tenho saudade dos meus tempos de Atlântida e Cidade, mas principalmente de Atlântida, pois lá minha palavra e perfil valiam mais, eu estava envolvido diretamente, com a programação e para que lado a rádio penderiam seus canhões.
Falando nisso, o tempo passou desde minha saída, foi ainda no século passado, mais a vontade de fazer, a vontade de montar, a vontade de vencer continua a mesma. Hoje a Rádio Atlântida já não é mais a mesma, e eu também não gostaria de fazer aquele tipo de rádio e sim uma rádio para caras da minha idade, ou seja uma rádio adulta como ela deve ser.
Uma rádio com cabeça, tronco e membros, coisa que não consigo encontrar, em nenhuma rádio adulta em Porto Alegre tanto nas feitas aqui, e nas que vem de fora a mesma coisa.
Não é difícil, como os caras conseguem errar tanto, o publico a ser conquistado é um e eles atiram contra seu próprio publico alvo. Olha só! Quem são os adultos de hoje? Que idade eles tem? O que foi sucesso e moda nos últimos 30 anos. Qual a classe social a rádio quer atingir. Pronto, já temos tudo que é necessário. Se tenho pouco mais de 50 anos, uma rádio adulta tem que girar em torno de coisas que aconteceram dos anos 70 pra cá. Viram como é fácil! Só que colocar isso tudo dentro de um tubo e sacudir, não é tão fácil assim, você tem que ter sim conhecimento, tem que ter rádio no sangue e não só estar radialista.
Queria muito mesmo, voltar a poder fazer rádio da forma que fazia antes, é só me darem a oportunidade que não deixarei por menos, o gol é certo, o problema é ser convidado, e ter a oportunidade tão esperada, ser chamado para um bate papo, alguém se interessar por essa ideia, que não é minha e sim, uma coisa básica no rádio, se parte daí para a construção de um perfil de rádio, adulta, jovem, classe A, B ou C, é tudo uma questão de perfil e conhecimento deles.
Fica aqui minha reclamação...

Como está difícil um adulto escutar rádio entretenimento em Porto Alegre!

29 de novembro de 2012

Adeus Estádio Olímpico Monumental!


O que passo a contar não é bem sobre o adeus ao estádio Olímpico Monumental e sim, sobre a primeira vez que entrei nas dependências dele.
Isso nos leva a Março de 1971, eu tinha apenas 14 anos de idade, era meu primeiro dia de treinos na escolinha de futebol, coisa que só foi possível porque o pai de um amigo meu me inscreveu lá, estou falando do pai do Claudinho Petersen, o Sr. Carlos Alberto que me perguntou se eu gostaria de jogar lá e eu disse que sim.
E chegou o dia, lá fui eu, peguei o ônibus e me mandei para o Estádio Olímpico, que na época nem era ainda monumental, pois ainda não existia a parte superior oposta a social, depois é o Beira Rio que é remendado, ou será. Lembro que onde é hoje o portico de entrada era apenas uma velha guarita de madeira e seu velho porteiro, o qual sempre fazia muitas perguntas para a gurizada.


A coisa que mais me marcou neste dia, fora o treino, foi que ali na portaria estava sentado Everaldo Marques da Silva, lateral esquerdo tri campeão mundial, um ano antes na Copa do Mexico pelo Brasil. Ele foi muito legal comigo, cheguei e perguntei para o porteiro onde era o treino da escolinha e ele (Everaldo) me disse, "Chuteira Bonita Guri", e me pedio para levar até ele, eu ainda não tinha usado ela ainda, minha mãe recém tinha me dado de presente, justamente para jogar na escolinha, já que minha chuteira anterior era de cravos de prego ainda e não os modernos de borracha. Everaldo pegou a chuteira colocou no chão e deu alguns pisões nela e me disse agora elas estão batizadas, pode ir jogar, qualquer dia me conta como você está se saindo. e lá fui eu muito feliz, com minha chuteira batizada, pelo único jogador gaúcho daquela copa e titular ainda.
Quanto ao treino, houve aquela conversa do treinador que não consegui lembrar o nome, sobre em que posição cada guri jogava, e claro que falei que jogava de Centroavante o meia ponta de lança, uma posição que já nem existe mais. Não é que o professor me pediu para treinar de volante!!! Não tive como recusar, pois sairia jogando, mais caminhei ao lado dele e pedia para que nos outros treino ele me colocasse a jogar na minha. O treino foi fantástico, joguei muito bem, lancei, cortei, dei carrinho e fiz um golaço de fora da area, no rebote de um escanteio sem deixar a bola cair. O professor olhou para mim e me falou, ta fazendo tudo certinho, parabéns Miguel, alguns meses depois a gurizada passaria a me chamar de Boby, pois meu cabelo cresceu e fiquei com eles tipo Boby Filho e Bybo Pai, um desenho animado da época.
Outra coisa que me marcou nesta entrada no Olímpico ainda não Monumental, foi o número de minha caixa que era 414, um número que nunca mais saiu de minha vida, vira e mexe e lá está o 414 aparecendo para mim. 
E aí está uma história que marcou minha vida neste estádio que vai fechar neste Domingo dia 2 de Dezembro de 2012.
Mais nunca deixando de dizer, que sou Colorado e isto só foi descoberto 1 ano e meio depois.

25 de setembro de 2012

90 Anos do Rádio no Brasil!


Hoje é dia do Rádio no Brasil, rádio coisa que aprendi a gostar ainda pequeno, coisa que não sei viver sem. Já inventaram muita coisa depois dele mais ele continua a ser uma grande cia.
Pode ser para música, esporte, informação, temperatura e previsão do tempo, sempre haverá alguma coisa a saber no rádio.
Muitos amigos hoje me dizem. Poxa Miguel tu não gosta de escutar música no rádio? Até gosto, mas é que música pra mim nunca foi lazer, e sim trabalho, e como conheço o rádio, por dentro do rádio, sei como todas as músicas chegaram até lá. E só por escutar, estou trabalhando.
Lembro que o Jorge André Brittes, quando era meu chefe na Rede Atlântida, sempre me cobrava, porque eu estava escutando a Rádio Gaúcha... Não era sempre Jorge, mais o Sala de Redação escuto desde sua criação, sei lá é vício sim. É como para muitos a novela das vinte e uma horas, o Brasil quase para para assistir. Ou não?
Sei que hoje é dia do rádio, coisa que amo, uma coisa que sei que sei fazer. E se não faço mais é porque não tenho oportunidade, é sim, oportunidade. Gostaria eu, de fazer uma programação para uma rádio adulta. mas fazer uma programação que os adultos de hoje não desgrudassem dela. Uma rádio cheia de clássicos, das décadas de 70, 80, 90, e coisas muito bem escolhidas de hoje, mais em baixa escala. Essa rádio que não encontro em lugar nenhum...
Talvez aquela Rádio Atlântida que eu fazia que dava 18 de Ibope.
Hoje é dia do rádio e aqui vai o meu grande beijo a aqueles que me conhecem do rádio, aos amigos de dentro do rádio, já com uma convivência tão grande. Aos colegas da Rádio Comunidade Do Vale, que hoje é meu canal uma vez por semana. Quero dizer a todos que o rádio, para alguns é apenas um aparelho que se liga e ele sai falando, para outros como eu, é um vício.

Parabéns ao Rádio, e a todos as Rádio do Brasil!
Salve o Dia do Rádio!