3 de agosto de 2011

A Menina Veneno do Ritchie!

Hoje está de aniversário uma coisa que pelo menos no Brasil já não acontece mais estive presente em várias dessa comemorações, e vou contar um pouquinho de cara em especial, hoje se comemora as 500.000 cópias vendidas do compacto simples da música "Menina Veneno" do Ritchie que até hoje cai bem aos ouvidos e de um artista que trabalhei duas vezes, como Ritchie e com uma banda que ele teve anos mais tarde chamada "Tigres de Bengala".

Minha história com a música "Menina Veneno" se da no meu primeiro dia trabalhando na Rádio Atlântida, isso se da em 1983 a música a pouco havia sido lançada e o sucesso veio como num passe de mágica, muito rápido mesmo e depois outros como: A vida tem dessas coisas, Casanova, Pelo interfone e outras do mesmo disco de "Menina Veneno" o "Voo de Coração" a música já no primeiro dia foi a mais pedida da programação e ficou na programação por um tempão, mesmo com o lançamento da segunda música de trabalho.

Já minha história com o artista Ritchie só aconteceu em 1987 já no lançamento de seu quarto disco o "Loucura e Mágica" aquele que tem a música virou um clássico, "Transas" e o que mais impressiona é que o Ritchie tinha sempre os melhores compositores, Bernardo Vilhena, Cazuza, Antônio Cicero, Nico Rezende, Kiko Zambianchi na boa é muito difícil fazer um disco ruim com estes compositores aí.

Mais é o seguinte, e Ritchie chega a Porto Alegre para alguns dias de trabalho, como na época era um artista top de linha sua estada na cidade seria no Plaza São Rafael que na época era nosso melhor hotel na cidade. Agenda completamente lotada de entrevistas agendadas por mim em rádios, tv's e os jornais que na época, recebiam os artistas em suas redações coisa que hoje em dia nem se pensa, pois "deixa pra lá" melhor nem começar a falar.
Foram alguns dias de trabalho com pouco tempo para uma pausa, mais num desses dias tinhamos uma pausa justamente no fim de tarde aí o Ritchie me convidou para tomar um chá a inglêsa, coisa que eu nunca tinha provado... na real é como tomar um café com leite, só que ao invéz do café eles usam chá, só que uns chás especiais que o hotel tinha a oferecer.
E depois galera o cara me apresentou o maior baseado que já vi na minha vida, eu que sempre me acostumei com uns miseros finos, dei uns tapas naquela coisa enorme e o resto do trabalho naquele dia foi louco mesmo. Só coloquei isto aqui porque o baseado era muito grande, maior que um cigarro normal e tão grosso quanto... uhhh! Louco mesmo! Muito Sucesso sempre a meu Brother!

Richard David Court, ou Ritchie (Beckenham, 6 de março de 1952) é um cantor e compositor inglês radicado no Brasil, autor de diversos sucessos como "Menina Veneno" , "A Vida Tem Dessas Coisas", "Pelo Interfone", "Casanova" e "Voo de Coração".

Embrenhou-se na música cantando no coral de uma igreja na Alemanha. Foi interno na Tormore School e Sherborne School para, alguns anos depois, ingressar no curso de literatura inglesa na Universidade de Oxford. Com 20 anos, abandonou os estudos para tocar flauta na banda londrina Everyone Involved, com quem gravou o LP-protesto Either/Or junto com outras bandas que contestavam a construção de um viaduto sobre Picadilly Circus, em West End. O LP foi distribuído gratuitamente. Durante as gravações desse disco Ritchie foi apresentado a um grupo de brasileiros pelo guitarrista Mike Klein. Entre eles estavam Lucinha Turnbull, Rita Lee e Liminha, estes dois últimos dos Mutantes, em visita à capital inglesa para comprar instrumentos. Ficaram amigos e o convite para conhecer o Brasil foi feito.

No final de 1972, Ritchie desembarcou em São Paulo, onde formou a banda Scaladácida com o baterista Azael Rodrigues, o guitarrista Fabio Gasparini e o baixista Sérgio Kaffa. O grupo fez vários shows na cidade e foi sondado pela gravadora Continental. Mas Ritchie ainda não tinha o visto de permanência e o contrato não foi assinado. Scaladácida terminou suas atividades no final de 1973 e Ritchie se mudou para o Rio de Janeiro com sua esposa, a arquiteta e estilista Leda Zuccarelli.

Em 1975, juntou-se à segunda escalação do progressivo Vímana e assumiu, finalmente, os microfones para cantar em inglês. A banda, formada por Lobão (bateria), Luiz Simas (teclados), Lulu Santos (guitarra) e Fernando Gama (baixo), participou da peça musical A Feiticeira, de Marília Pêra, e fez shows principalmente no Museu de Arte Moderna, no Teatro Galeria e no Teatro Tereza Rachel, todos no Rio.
Em 1980, Ritchie recebeu o convite de Jim Capaldi, do Traffic, para regressar a Londres e participar de seu álbum solo, Let the Thunder Cry, como vocalista e arranjador. No elenco desse disco, figuram o saxofonista Mel Collins (King Crimson), o percussionista Reebop Kwaku-Baah (Traffic) e os bateristas Andy Newmark (John Lennon) e Simon Kirke (Free, Bad Company).

De volta ao Brasil, em 1982, procurou Bernardo Vilhena, letrista do Vímana, para compor seu primeiro trabalho-solo cantado somente em português. Liminha, naquele momento produtor da Warner, ajudou a gravar em 4 canais a demo de "Menina Veneno". As vendas do compacto simples (CBS), lançado em fevereiro de 1983 com "Menina veneno" e "Baby, meu bem", ultrapassaram as 500 mil cópias, um marco na história do mercado fonográfico brasileiro.

Bom daí em diante vieram 12 cds e um DVD que foi lançado recentemente, posso dizer que este inglês é gente muito fina e vocês podem seguir o Ritchie e suas redes sociais e no Twitter @ritchieguy.

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